Durante muito tempo, a minha alimentação era mais uma resposta à pressa do que uma escolha consciente. Entre o que era mais fácil ou o que sobrava do dia anterior, raramente parava para me perguntar: “O que é que o meu corpo realmente precisa hoje?”
Com o tempo, comecei a ver que comer não é apenas nutrir — é também ouvir, respeitar e cuidar. E que os pequenos hábitos que criamos em volta da comida influenciam mais do que imaginamos a forma como nos sentimos.
Foi aí que comecei a fazer pequenas mudanças, sem culpa e sem pressa.
Coisas simples como comer o almoço sentada, preparar uma refeição com mais cor, beber água com intenção…
E aos poucos, essas escolhas deixaram de ser “esforço” e tornaram-se parte de quem sou.
Também passei a observar os meus hábitos ao longo do dia. Desde o momento em que acordo até à forma como encerro o dia — tudo comunica com o meu corpo.
Um chá antes de dormir, um momento sem telas, ou simplesmente escrever três coisas pelas quais sou grata. São gestos pequenos, mas que têm mudado a forma como me sinto.
Este espaço é um convite: para desacelerar, para ouvir-se, para alimentar-se com mais verdade.
Aqui partilho dicas, reflexões e pequenas práticas que têm feito sentido para mim — com calma, com afeto, e com a liberdade de cada uma encontrar o seu caminho.